Exame com finalidade de identificar o vínculo genético entre um suposto pai e filhos, irmãos, suposto pai e/ou suposta mãe através da análise de DNA, responsável pela transmissão dos características hereditárias. É possível de ser realizado durante a gestação ou em qualquer momento da vida.
Durante a gestação o exame de DNA pode ser realizado através de um processo invasivo ou não-invasivo. Para realização do processo invasivo, é coletado material do sangue do cordão umbilical, do vilo coriônico ou líquido amniótico. Já para a realização através de processo não invasivo, é coletado apenas o sangue materno e do suposto pai, a partir da décima primeira semana de gestação. Todos esses exames são realizados com o uso de técnicas biomoleculares de última geração e oferecem alta capacidade de analisar a expressão dos genes.
A confiabilidade dos exames é de 99,9999%. Em todas as formas de realização deste exame, as amostras são identificadas e lacradas na presença dos envolvidos, sendo necessário o preenchimento de um formulário com os dados dos envolvidos e a autorização para realização do teste.
Também é possível realizar o exame de paternidade de forma sigilosa.
O hemograma é o exame das células do sangue. Existem três tipos de células no sangue: as vermelhas, as brancas e as plaquetas. Cada grupo é analisado separadamente no exame.
As células vermelhas são as hemácias. Elas são responsáveis por carregar o oxigênio dos pulmões para todo o corpo. A hemoglobina é a parte mais importante das hemácias. O valor da hemoglobina é o melhor parâmetro para avaliar se a pessoa tem anemia. Os sintomas comuns de anemia são palidez, cansaço, dor de cabeça e mal estar.
As células brancas são os leucócitos. Eles são responsáveis por defender o corpo de microrganismos invasores como bactérias, fungos e vírus. Dentro desse grupo, existem vários tipos de células com funções diferentes, por isso as causas de alterações na série branca são muito variadas.
As plaquetas atuam na coagulação do sangue. Quando há um foco de sangramento no corpo, as plaquetas vão até lá e formam uma rolha. Essa rolha de plaquetas ajuda a parar o sangramento. Pacientes com poucas plaquetas têm maior dificuldade em formar as rolhas e por isso tem maior risco de sangramentos. Alguns remédios podem alterar a quantidade de plaquetas no sangue.
Causado pela produção insuficiente ou falta de ação da insulina, o diabetes atinge mais de 15 milhões de brasileiros e cerca de 7 milhões de pessoas possuem a doença e não sabem que a tem. Quando não tratado corretamente, pode apresentar complicações no coração, artérias, olhos, rins e até nervos. O Teste de Diabetes auxilia no diagnóstico da doença a partir da análise dos resultados dos exames de metabolismo do açúcar e de avaliação do rim. Não é necessário pedido médico para a realização dos exames.
O Papanicolau é um exame ginecológico de citologia vertical, feito em mulheres a partir dos 25 anos que tenham vida sexual ativa. Recebeu esse nome por conta de seu criador e médico romeno Geórgios Papanicolau, pioneiro nos estudos sobre a citologia.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), esse exame é essencial para a prevenção do câncer de colo de útero, que é um dos tumores que acontece com maior frequência em mulheres e é o quarto causador de morte em mulheres no país.
A colpocitologia oncológica, conhecida popularmente como Papanicolau, é um exame ginecológico de citologia vertical simples, rápido, geralmente indolor e super importante para verificar a saúde da mulher.
O exame consiste em coletar células do colo do útero e diagnosticar lesões ou alterações presentes no órgão que podem indicar o Papilomavírus Humano (HPV), que é o maior causador do câncer de colo de útero. O exame de Papanicolau também pode diagnosticar outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorreia e entre outras.
O Papanicolau deve ser realizado entre o décimo e o vigésimo dia depois do primeiro dia de menstruação.
O exame é realizado com a paciente em posição ginecológica, com as duas pernas separadas e apoiadas em suportes. O médico ginecologista examina a parte exterior da vagina da paciente e observa se há algum corrimento ou anormalidade, logo após, introduz um espéculo vaginal (também conhecido como bico de pato) na vagina, para que seja possível a visualização do colo do útero.
Com o uso de uma espátula especial e de uma escova endocervical, é possível colher amostras do tecido uterino para analisar possíveis lesões presentes.
O material coletado é colocado em uma lâmina e levado para análise em laboratório.
Produzido na gravidez, o Beta-HCG é um hormônio que pode estar presente no sangue ou urina da mulher a partir de uma semana após o início da gestação. No entanto, a dosagem no sangue é considerada mais confiável do que a dosagem na urina (popularmente conhecida como testes de farmácia). O Teste de Gravidez (Beta HCG) verifica a quantidade desse hormônio no organismo, indicando a possibilidade de uma gravidez. Este exame pode dar positivo mesmo sem gravidez (verificar o uso de alguns medicamentos) ou dar negativo mesmo havendo gravidez. A probabilidade disso acontecer é maior no início da gestação, quando a quantidade de hormônios ainda é pequena. A quantidade produzida varia ao longo da gestão e aumenta progressivamente até atingir um pico com cerca de 90 dias de gravidez. Não é necessário pedido médico para a realização dos exames.